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Cirurgia da Válvula Aórtica no Hospital SOS Cárdio

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A válvula aórtica é uma estrutura muito importante. Ela controla a saída de sangue do ventrículo esquerdo do coração, como uma porta. Assim, ao abrir e fechar, permite que o sangue siga apenas em direção à artéria aorta – evitando refluxos. No entanto, assim como acontece com as demais válvulas cardíacas, a válvula aórtica também pode sofrer obstruções (estenoses) e incompetências no seu fechamento (insuficiência valvar).  

Abaixo, o Dr. Sérgio Lima de Almeida (CRM-SC 4370 / RQE 5893), Cirurgião Cardiovascular e Chefe do Serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital SOS Cárdio, explica detalhes do tratamento cirúrgico da válvula aórtica.  

Degeneração da Válvula Aórtica

A cirurgia da válvula aórtica vem ganhando bastante importância nos últimos anos. Geralmente, as doenças que afetam essa estrutura acometem pessoas de faixas etárias mais avançadas. No entanto, descobertas científicas recentes mostram que muitos pacientes idosos, até então contraindicados para a cirurgia, podem realizar esse tratamento com segurança.

“As doenças degenerativas da válvula aórtica costumam estar associadas à calcificação da estrutura. Por isso, na maior parte das vezes, o tecido original não pode ser recuperado através da plastia. A doença reumática, que pode atingir a válvula aórtica – inclusive em pacientes jovens – também impõe uma dificuldade maior para a realização do procedimento de plastia” – Dr. Sérgio Lima de Almeida (CRM-SC 4370 / RQE 5893), Cirurgião Cardiovascular e Chefe do Serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital SOS Cárdio.  

Estima-se hoje, nos Estados Unidos, que 30% dos pacientes sintomáticos com doença na válvula aórtica ainda não são tratados adequadamente. Por conta disso, têm a suas vidas abreviadas por essas doenças.

O implante de próteses é o tratamento mais comum para doenças da válvula aórtica, inclusive em pacientes com idade avançada.

Próteses Mecânicas e Biológicas

Vimos que a plastia da válvula aórtica é indicada apenas em casos selecionados, principalmente de insuficiência aórtica. Em contrapartida, nas últimas décadas houve um avanço muito grande na produção de próteses mecânicas e biológicas para a válvula aórtica:  

“Para a válvula aórtica em pacientes jovens, a primeira opção é a prótese mecânica. Isso porque oferece maior durabilidade. Por outro lado, exige um contínuo controle da coagulação sanguínea. Para pacientes de média idade ou idosos, a opção é a prótese biológica, que dispensa o uso de anticoagulação. No entanto, atualmente existem próteses biológicas com durabilidade de mais de 20 anos, em pacientes com mais de 70 anos de idade.” – Dr. Sérgio Lima de Almeida (CRM-SC 4370 / RQE 5893), Cirurgião Cardiovascular e Chefe do Serviço de Cirurgia Cardiovascular do Hospital SOS Cárdio.

Por conta das características fisiológicas, a durabilidade das próteses biológicas em posição aórtica é maior do que em posição mitral. Nas próteses mecânicas da válvula aórtica, os riscos de algum erro no controle da anticoagulação são menores do que nas próteses mecânicas da válvula mitral. Isso ocorre porque a tendência da formação de coágulos em posição mitral é maior.

Novas Tecnologias para a Válvula Aórtica

O avanço tecnológico e científico permite realizar o implante de válvula aórtica mesmo em pacientes idosos e/ou de relativa gravidade. A técnica cirúrgica (a mais segura na maior parte dos casos), modernizou-se, e oferece opções menos agressivas, com incisões menores e menos tempo de Circulação Extracorpórea (CEC). Entre elas, podemos citar:

A Cirurgia Cardiovascular do Hospital SOS Cárdio conta com o suporte de diferentes áreas da Cardiologia na mesma estrutura. Além disso, equipes multidisciplinares colaboram com a recuperação e saúde dos pacientes. Buscamos, assim, o bem estar e a segurança de todos. Conte conosco!

Sobre o autor:

Dr. Sergio Lima de Almeida (CRM-SC 4370 / RQE 5893) é Cirurgião Cardiovascular chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital SOS Cárdio e da Equipe Seu Cardio. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina – UFSC e com residência na Beneficência Portuguesa, na equipe do Dr. Sergio Oliveira, aperfeiçoou-se em plastia de válvulas na Cleveland Clinic, acompanhando Dr. Delos Cosgrove, e em cirurgia de cardiopatia congênita complexa, no Children Hospital – Harvard Medical School, acompanhando Dr. Aldo Castañeda. Foi também cirurgião cardiovascular do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis/SC, por 10 anos.

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