O Implante Percutâneo de Válvula Aórtica (TAVI) é uma opção de tratamento minimamente invasivo para pacientes com estenose aórtica. Diferente da cirurgia cardíaca, que exige a abertura do tórax, a realização de TAVI permite a troca valvar através de uma pequena punção vascular. Frequentemente, o procedimento é realizado apenas com sedação e anestesia local.
“A TAVI é realizada pelos médicos especializados em Cardiologia Intervencionista, no setor de Hemodinâmica. Porém, tanto o diagnóstico de problema valvar quanto a opção pelo procedimento percutâneo devem partir de uma avaliação. Assim, o médico irá analisar a viabilidade do procedimento de TAVI mediante uma avaliação personalizada de cada paciente.” – Dr. Luiz Eduardo K. São Thiago (CRM 4873 RQE 6714), Chefe do Serviço de Cardiologia Intervencionista do Hospital SOS Cárdio e pioneiro na realização do procedimento de TAVI no Estado de SC.
De início, a realização de TAVI era indicada apenas para pacientes de alto risco. Dessa forma, destinava-se apenas àqueles que não podiam ser submetidos à cirurgia cardíaca. Porém, os bons resultados fizeram com que essa técnica passasse a ser aplicada também em pacientes de risco intermediário.
Apesar de todas as vantagens para os pacientes, a TAVI é um procedimento de execução complexa. Assim, exige uma curva de aprendizado mais longa. Por isso, para se obter bons resultados, é preciso ter experiência. As últimas pesquisas na área mostram isso.
A Importância da Experiência em TAVI
Recentemente, o estudo Procedural Volume and Outcomes for Transcatheter Aortic-Valve Replacement mostrou o quanto a experiência é determinante para os resultados da TAVI. Publicado no último dia 27 de junho, pelo New England Journal of Medicine (um dos periódicos científicos mais respeitados do mundo), o estudo é de grande dimensão e profundidade.
Foram avaliados 96.256 pacientes submetidos à TAVI, por 2.960 médicos intervencionistas, em 554 centros médicos nos Estados Unidos, entre 2015 e 2017. Os resultados mostram que quanto maior o volume de realização de TAVI pelo médico responsável, menor a mortalidade.
O estudo revelou que os melhores resultados são obtidos quando o médico passa a realizar mais do que 40 TAVI por ano, com índices de mortalidade consideravelmente mais baixos. Concluindo que:
Observou-se uma associação inversa entre volume-mortalidade para procedimentos transfemorais de TAVI. A mortalidade em 30 dias foi maior nos hospitais com baixo volume do que nos hospitais com alto volume.
“Realizamos 45 implantes de valva aórtica nos últimos 12 meses, considerando o Hospital SOS Cardio e o Instituto de Cardiologia (SUS). Dessa forma, esses números homologam uma longa prática em implantes de TAVI.” – Dr. Luiz Eduardo K. São Thiago (CRM 4873 RQE 6714).
Realização de TAVI no Hospital SOS Cárdio
Além da certificação Qmentum IQG Internacional, o estudo acima atesta a competência dos profissionais e a segurança oferecida aos pacientes no Hospital SOS Cárdio.
Realizando implantes de TAVI desde 2010, atualmente somos o centro com o maior volume de toda a Região Sul. Para mais informações sobre o procedimento, entre em contato conosco!