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Controle de Infecção Hospitalar

infecção hospitalar

A Infecção hospitalar é uma realidade difícil de combater no mundo todo. Exige um trabalho contínuo e integrado entre equipes de diferentes setores dentro de um hospital. Mais do que isso, é importante também a colaboração de visitantes e acompanhantes de pacientes internados. Saiba mais sobre as medidas adotadas e como o Hospital SOS Cárdio atua com relação ao tema.

Bactérias Super Resistentes

Um dos grandes problemas que fazem com que a infecção hospitalar seja tão difícil de combater é o uso de antibióticos. E não apenas pelas pessoas, mas desde a criação de animais confinados para a nossa alimentação (frangos, bois, porcos e etc).

O uso desse tipo de medicação pode fazer com que os animais tenham uma flora bacteriana diferente, com germes cada vez mais resistentes. Dessa forma, ao nos alimentarmos deles, podemos ingerir estas bactérias, que também passam a habitar o nosso intestino e vivem ali por anos.

Importância do Antibiótico Correto

Quando um paciente é internado no hospital, ele pode carregar consigo todo esse conjunto de microorganismos. Em casos de pneumonias, por exemplo, o problema de saúde pode ser provocado por alguma outra bactéria comum, como o Pneumococo, que normalmente é sensível à maioria dos antibióticos. E esse é um dos pontos de atenção.

“Um dos pontos fundamentais no combate à infecção hospitalar é a prescrição de antibióticos com espectro reduzido de ação sempre que possível. O objetivo é atingir as bactérias que estão provocando o problema de saúde, sem prejudicar de forma substancial as demais.” – Dr. Fernando Graça Aranha (CRM/SC 12033 / RQE 5746), Diretor Técnico do Hospital SOS Cárdio.

Caso contrário, a partir do momento em que o paciente ingere antibióticos de espectro amplo, muitas outras bactérias boas para o seu próprio corpo também poderão morrer, restando apenas as bactérias super resistentes no seu intestino. Assim, num eventual episódio de nova infecção, um germe pior da própria flora do paciente pode ser a causa.

Como acontece a infecção hospitalar

Pacientes que conseguem se recuperar de forma satisfatória retornam para casa sem complicações. Geralmente, eles conseguem recompor a flora intestinal sem maiores problemas. No entanto, pacientes que, por algum outro motivo, precisam prolongar o uso de antibióticos, necessitam de atenção especial.

Na medida em que o tratamento com antibiótico continua, a probabilidade de que outras bactérias que habitam o intestino e mesmo a pele da pessoa morram – e de que as super resistentes aumentem de proporção – é maior. Dessa forma, a quantidade dessas bactérias na saliva dos pacientes, por exemplo, pode crescer. E as chances de se espalharem pelos ambientes, também.

Para evitar que as bactérias passem de uma pessoa para a outra, todos os hospitais devem ser higienizados de forma rigorosa. E existem protocolos internacionais para serem seguidos. Além disso, as equipes médicas e de outras áreas da Saúde, assim como equipes de apoio, como Copa e Limpeza, devem passar por treinamentos constantes.

Os cuidados com a higiene devem ser rigorosamente respeitados. A higienização das mãos, uma ação simples, é extremamente eficaz no controle da infecção hospitalar. As mãos podem levar bactérias de um paciente a outro. Por isso, o cuidado se estende a visitantes e acompanhantes também. Lavar as mãos antes e depois do contato com os pacientes é extremamente recomendado.

“Os cuidados com a higienização de leitos e das mãos, um dos principais vetores de infecção hospitalar, mostram resultados compensadores. Essas ações, entre outras, contribuem de forma expressiva para a redução dos índices de infecção hospitalar.” – Dr. Fernando Graça Aranha (CRM/SC 12033 / RQE 5746).   

Protocolo de Prevenção à Infecção Hospitalar

Todos os hospitais devem adotar políticas rigorosas de controle de infecção hospitalar. No Hospital SOS Cárdio, fazem parte do protocolo ações como:

“O compromisso do Hospital SOS Cárdio é atuar de forma ostensiva no combate à Infecção Hospitalar. Nossas equipes levam este compromisso a sério. Pacientes, visitantes e acompanhantes, principalmente com a questão da nossa UTI Humanizada, são amplamente orientados para colaborar com este propósito.” – Dr. Fernando Graça Aranha (CRM/SC 12033 / RQE 5746).

 

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